domingo, 17 de abril de 2011

O gigantismo é relativo: planetas e estrelas

"Tudo é relativo", apressam-se em enunciar os físicos de final de semana, cometendo um erro grave. Não, nem tudo é relativo. Nem mesmo para Einstein. O idealizador da Teoria da Relatividade referia-se ao tempo e espaço, estes sim dependentes do referencial.
    As pessoas possuem, intuitivamente, noções de largura, altura, profundidade, peso (do grande e do pequeno, do leve e do pesado). Essas noções são, geralmente, baseadas nas experiências que temos com o mundo que nos cerca. Que tal partirmos então para o pouco familiar?  O quanto um planeta é grande? E uma estrela? O sol é uma estrela grande?
    É difícil termos compreensão dessas medidas, afinal, o único planeta que nos é familiar é esse ao qual pisamos. Todos os outros planetas e estrelas estão muito distantes e nao passam de pequenos pontos na escuridão do nosso zênite. O que nos parece pequeno inicialmente pode ser muito grande sob um outro ponto de vista. O gigantismo é relativo.
    Observe nas gravuras abaixo a comparação entre os planetas do sistema solar, e deles com o sol e diferentes tipos de estrelas encontradas em nossa galáxia e outras.

 
Os planetas do sistema solar.


O planeta Júpiter, a estrela Wolf 359 (Estrela localizada a aproximadamente 7,8 anos-luz, o que a torna uma das estrelas mais próximas. Localizada na constelação de Leão. É uma anã vermelha extremamente fraca, invisível a olho nu.) e a estrela Sirius ( Estrela mais brilhante do céu, localizada na constelação de Canis Major.)


Sirius, Pollux (Estrela gigante laranja que está a cerca de 34 anos-luz da Terra. Pollux é a estrela mais brilhante da constelação de Gêmeos.), Arcturus (Estrela mais brilhante da constelação do Boieiro. Ela é a quarta estrela mais brilhante no céu noturno.) e Aldebaran (Estrela mais brilhante da constelação Taurus.)


Aldebaran, Rigel (Estrela mais brilhante da constelação de Orion.), Betelgeuse (Estrela de brilho variável sendo a 10ª ou 12ª mais brilhante. É também a segunda estrela mais brilhante na constelação de Orion, apesar de ser maior que Rigel.), Antares (Estrela gigante vermelha na constelação de Scorpius.), S Doradus (Estrela mais brilhante da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea.), KY Cygni (Estrela hipergigante vermelha localizada na constelação de Cygnus.) e VV Cephei (Estrela gigante vermelha localizada na constelação de Cefeu.)

    Aproveite para aprofundar um pouco mais no vídeo abaixo.




Arquivo originalmente postado no site do Curso Athenas por mim.

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