segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A história de quando éramos peixes

Um ótimo livro que conta a história de Neil Shubin e a descoberta do Tiktaalik roseae, um fóssil de transição fantástico, de peixe com características de anfíbios.
Leitura essencial para quem gosta de evolução e/ou quer aprender um pouco mais sobre a paleontologia e evidências evolutivas.
Tenho que admitir que estou lendo bem devagarinho, chateado por saber que uma hora o livro vai acabar.
Aproveitem!

Apostila: Origem da Vida

De agora em diante passarei a disponibilizar aqui no blog algumas apostilas feitas por mim para download. Começo as postagens com uma feita para o Ensino Fundamental sobre Origem da Vida.
Aproveite.
Até mais.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O fanatismo religioso no banco dos réus

Pela primeira vez hoje eu tive a sensação de viver em um estado laico, que não tem religião definida e protege o direito de não crer em nada. O texto abaixo foi retirado do site do Terra.

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo moveu ação civil pública contra a emissora Rede TV! e a Igreja Internacional da Graça de Deus pela veiculação de mensagens ofensivas contra pessoas ateias. Nela, o órgão pediu que ambas se retratem no programa de onde partiu as declarações, bem como esclareçam à população sobre a diversidade religiosa e liberdade de crença no Brasil durante o dobro do tempo usado nas supostas ofensas.
Durante a edição do programa O Profeta da Nação de 10 de março, o apresentador disse: "Só quem acredita em Deus pode chegar pra frente. Quem não acredita em Deus pode ir pra bem longe de mim, porque a pessoa chega pra esse lado, a pessoa que não acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um. Mas quem acredita em Deus está perto da felicidade."
Segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, as declarações ferem a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele afirmou o Brasil é um Estado laico e que a todos é assegurada a liberdade de crença religiosa, além da possibilidade de ser ateu e agnóstico.
O MPF também pediu que a Secretaria de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, instituição responsável pela regulamentação dos serviços de radiodifusão, fiscalize o programa e a emissora. Para o MPF, foi ferido um artigo do Regulamento dos Serviços de Radiofusão que obriga a subordinação dos conteúdos às finalidades educativas, informativas e culturais.

Link da matéria original: Terra.